Título |
Programa de Apoio, Recuperação e Autonomização para famílias |
Objectivo |
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Breve resumo |
O Programa de Apoio, Recuperação e Autonomização para Famílias (PARA) decorreu em cinco fases distintas – I) Apresentação do programa e estabelecimento de protocolos com instituições; II) Identificação das necessidades de 100 crianças, respectivas famílias; III)Construção do programa de intervenção; IV) Selecção e avaliação inicial das famílias alvo de intervenção (N=25); V)implementação do programa durante dois anos; e, VI) Avaliação do processo e dos resultados, comparando o grupo de intervenção com o de controlo.
Os resultados obtidos indicaram um aumento significativo das competencias parentais e do bem estar das crianças do grupo de inetrvenção comparativamente ao grupo controle. |
Data início |
2004-04-24 |
Data de fim |
2011-03-01 |
Local |
Lsboa |
Número de participantes |
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Impacto local |
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Impacto regional |
Sensibilizoaram-se os gestores a nivel regional para se: Recorrer a diferentes estratégias e tipologias de intervenção na resposta às necessidades das famílias (e.g., intervenção no domicílio; dinâmicas de grupo; familiares; reflexivas; didácticas; aconselhamento individual; apoio directo);
Utilizar formatos de intervenção em pequenos grupos, articulados com o formato individual;
Assegurar a disponibilidade e flexibilidade de horários adequados às necessidades das famílias (i.e., atendimento e actividades em horário pós laboral; técnico disponível fora das horas de expediente; contacto para atender situações de emergência);
Utilizar um rácio técnicos/clientes adequado à situação das famílias atendidas no serviço, tendo-se revelado o rácio de 7 técnicos para 25 famílias eficaz no presente programa;
Promover nos tecnicos o desenvolvimento de uma relação de confiança e proximidade com os diferentes elementos do agregado, sendo esta relação facilitadora não só da própria intervenção, mas também de uma adequada identificação de situações de risco;
Recorrer a estratégias de comunicação claras e eficazes e à transmissão e reforço de sentimentos de auto-eficácia (Webster-Stratton & Herbert, 1993);
Adoptar uma abordagem participativa, envolvendo a família no planeamento das actividades a implementar e no processo de partilha de experiências, discussão de ideias e resolução de problemas, considerando as necessidades e valores das mesmas;
Identificar e utilizar recursos comunitários (e.g., saúde; cultura; desporto), promovendo o seu aproveitamento e o alargamento da rede de suporte;
Considerar o recurso a consultoria e apoio externo em questões específicas, encaminhando os casos para outros serviços sempre que necessário.
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Impacto nacional |
Enquadrou-se um novo serviço nos objectivos estratégicos da Segurança Social, assegurando a sua continuidade (ou uma transição adequada) independentemente de mudanças nas estruturas superiores;
Promoveuse a elaboração e actualização de manuais de actividades, permitindo a identificação e generalização de boas práticas em cada área de intervenção;
Recorreu-se a ferramentas/instrumentos práticos de diagnóstico e registo da intervenção (e.g., registo cumulativo; fichas de registo de intervenção) que serão utilizados noutros serviços;
Criaram-se parcerias com o meio académico/científico, visando o desenvolvimento de práticas baseadas nas evidências teóricas e empíricas disponíveis na área;
Alertou-se para a pratica de supervisão externa enquanto mecanismo de análise e melhoria contínua;
Avaliou-se um processo de implementação do programa/serviço que serve para ser aplicado e generalizado a nivel nacional;
Promoveuse o desenvolvimento e aferição de sistemas/instrumentos de avaliação válidos, exequíveis e ajustados às características da população alvo.
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Observações |
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Coordenador de projeto |
Maria Manuela Calheiros |
Instituições |
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Resultados |
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Entidade |
CIS-IUL: Centro de Investigação e Intervenção Social
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